Os Paralamas do Sucesso foi uma das poucas bandas da década de 80, que
apesar de não ter surgido em Brasília como 90% dos grupos dessa época,
tornou-se uma das mais importantes do Brasil. Porém, a cidade satélite teve sim
sua importância, afinal, Bi e Herbert moraram um tempo por lá.
Conheceram-se no Rio de Janeiro em 1981 e, junto com Vital Dias,
começaram a ensaiar. Quando finalmente haviam conseguido uma apresentação num
festival universitário, o baterista Vital não compareceu. Preocupados com essa
situação, os outros dois integrantes saíram atrás de um substituto e foram
apresentados a João Barone por um amigo em comum. Barone tocou com eles nesse
dia, e nunca mais o trio se separou.
Após mais alguns shows, cruzaram com Maurício Valladeres, que gostou do
grupo e levou uma fita demo para a Rádio Fluminense. A música Vital e Sua Moto
tornou-se uma das mais pedidas da rádio e eles assinaram com a EMI-Odeon.
O álbum de estréia, Cinema Mudo, chegou em 1983, e já trazia dois
clássicos: Química e Cinema Mudo. A repercussão foi muito positiva e o próximo
trabalho foi lançado logo no ano seguinte. Intitulado O Passo do Lui, esse
segundo disco fez enorme sucesso. Muitas faixas tornaram-se hits, como Óculos,
Meu Erro e Ska, e as vendas também subiram. Em 1985, tocaram na primeira edição
do Rock in Rio e a essa altura, já eram famosos em todo o país.
O terceiro álbum, Selvagem? consolidou de vez a carreira da banda. As
letras estavam mais sérias e as composições mais bem elaboradas. Músicas como A
Novidade, Alagados e Melô do Marinheiro, somadas ao sucesso conquistado no Rock
in Rio, no ano anterior, fizeram com que Selvagem? vendesse aproximadamente 600
mil cópias.
Esse fenômeno chamou a atenção de outros países. Em 1987, foram
convidados para participar do Festival de Montreux, na Suíça, e registraram
tudo no álbum D. No mesmo ano a coletânea Paralamas do Sucesso foi editada
apenas na Europa.
Em 1988, foi lançado Bora Bora. O álbum não foi tão bem quanto os
anteriores, mas mesmo assim O Beco, Uns Dias e Quase um Segundo tocaram
exaustivamente nas rádios. Os Paralamas fecharam a década de 80 com Big Bang.
Dois grandes clássicos, Lanterna dos Afogados e Perplexo garantiram a boa
aceitação do público.
O primeiro trabalho dos anos 90 foi, na verdade, uma coletânea:
Arquivo, que trazia ainda de bônus a inédita Caleidoscópio. O álbum inédito
viria em 1991, com o nome de Os Grãos. Apesar da boa produção e dos hits Sábado
e Trac-Trac, esse disco não deu muito resultado.
Em 1992, Hebert Vianna lançou o solo Ê Batumaré e somente dois anos
depois chegaria o novo dos Paralamas. Intitulado Severino, gravado e mixado na
Inglaterra, com o produtor Phil Manzarena, o álbum foi o maior fracasso
comercial da carreira do grupo. Os fãs definitivamente não gostavam de
complicação e a banda estava cada vez mais intelectual.
Para recuperar o nome e o dinheiro perdido com Severino, lançaram em
1995, Vamo Batê Lata. O álbum era duplo: o disco 1 ao vivo e o disco 2 com
quatro faixas inéditas. Todos os grandes hits da carreira da banda estavam no
track list, sendo que alguns ganharam uma cara nova quando interpretados ao
vivo.
O resultado foi muito melhor que o esperado e Vamo Batê Lata se
aproximou de 1 milhão de cópias vendidas. Feitas as pazes com o público,
gravaram Nove Luas, em 1996. Com composições simples e despreocupadas, esse
álbum foi muito bem nas paradas, para alegria da banda.
Em 1997, em comemoração aos 15 anos de carreira da banda, a gravadora
lançou Pólvora, uma caixa com os oito primeiros discos remasterizados no
famosíssimo Abbey Road Studios. Ainda no mesmo ano, saiu o segundo solo de
Vianna, Santorini Blues.
Com o bom desempenho de Nove Luas, havia uma certa ansiedade em relação
ao que viria a seguir. Porém, o trio já havia reencontrado a fórmula mágica e
Hey Na Na, de 1998, não decepcionou os fãs. Durante esses dois últimos trabalhos,
os Paralamas fizeram diversos clips e faturaram alguns prêmios da MTV. A
emissora então convidou a banda para gravar um acústico e eis que, em 1999, o
Acústico MTV chegou às lojas. Dessa vez, versões de algumas músicas não muito
conhecidas, covers de Chico Science e Legião Urbana, além da participação de
alguns convidados, deram a tônica do álbum.
Tudo ia bem, até que uma triste notícia surpreendeu a todos: no dia 4
de fevereiro de 2001, Herbert Vianna sofreu um acidente de ultraleve em
Mangaratiba, litoral sul do Rio de Janeiro. Sua mulher, a inglesa Lucy Needhan,
de 36 anos, morreu no local e o cantor conseguiu sobreviver, apesar de ter sido
internado em estado considerado gravíssimo.
Com o apoio da família e dos companheiros de banda, além da legião de
fãs, o músico conseguiu se recuperar de forma surpreendente e, apesar de estar
numa cadeira de rodas, continuou sua carreira com o Paralamas, lançando em 2002
o álbum Longo Caminho, mostrando que o título do álbum realmente indicava o
futuro da banda.
Uns Dias, gravado ao vivo no Olympia, em São Paulo, em novembro de
2003, com participação de vários artistas, foi lançado em 2004, trazendo os
grandes clássicos da banda.
Hoje é o álbum de inéditas, lançado em 2005, com participação de Manu
Chao, Andreas Kisser e Nando Reis, entre outros, mostrando que os Paralamas
continuam firmes e com muita energia para novos hits.
Não se esqueçam de comentar e de clicar nos banners da Lomadee e Buscapé para que o blog se mantenha firme e forte acesse os nossos videos abaixo...
Click
Olá , passei pela net encontrei o seu blog e o achei muito bom, li algumas coisas folhe-ei algumas postagens, gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns, e espero que continue se esforçando para sempre fazer o seu melhor, quando encontro bons blogs sempre fico mais um pouco meu nome é: António Batalha. Como sou um homem de Deus deixo-lhe a minha bênção. E que haja muita felicidade e saude em sua vida e em toda a sua casa.
ResponderExcluirPS. Se desejar seguir o meu humilde blog, Peregrino E Servo, fique á vontade, eu vou retribuir.