COISAS INTERESSANTES DO ROCK IN RIO PARTE II
* Na turnê do disco The Works, o Queen sempre qualificou a apresentação
de 1985 como uma das cinco melhores da história da banda. E a execução de “Love
of My Life”, a mais bela jamais feita.
* No total das duas apresentações daquele ano, o público total foi de
400 mil pessoas.
* Mas claro que tinha que ter um fricotezinho do Freddy Mercury, né? Ao
chegar no seu camarim e ver aquele monte de artista brasileiro esperando para
conhecê-lo, ficou todo nervoso, bravo e mandou que todos saíssem. Depois, com
muita paciência, acabou sendo convencido a atendê-los. Menos mal.
* Aliás, falando em Freddy Mercury: você lembra que a Glória Maria fez
uma entrevista exclusiva com ele no Copacabana Palace? E do cabelo dela, à la
Grace Jones, você lembra?
* Detalhe é que nesta entrevista Freddy queima aquele cigarrão enquanto
conversa...Prova de que os artistas de hoje, ou são muito caretas, ou estão
enquadrados na política antifumo.
* Uma prova de como o Brasil não estava acostumado a receber atrações
estrangeiras, e vice-versa. Rod Stewart ficou extremamente surpreso quando o
público cantou suas músicas – não fazia ideia de que era famoso por aqui.
Outros tempos...
* Scorpions 1: “Still Loving You” foi o ponto alto da apresentação da
banda. Apesar da banda não ser lá ainda tão conhecida por aqui, a canção fazia
parte da novela "Corpo a Corpo", da Globo, que era exibida naquela
época.
* Scorpions 2: a versão ao vivo da música foi parar no disco da banda,
lançado seis meses depois do festival: “World Wide Live”.
* O sino maldito 1: O AC/DC exigiu da produção um sino de mais de uma
tonelada para ser entoado na canção “Hell Bells”. O problema é que o negócio
tinha que vir de navio, caríssimo. Roberto Medina interpelou. E claro que teve
que cumprir a exigência, depois da ameaça de desistência da banda.
* O sino maldito 2: quando o tal sino chegou, surpresa! O palco não
agüentava o peso. Xiii...e agora? Foi improvisado um outro, de gesso mesmo, e
os efeitos sonoros devidamente editados deram o tom certo para a música. Bem
mais fácil...
* Se grande parte das bandas de 1985 faziam sucesso no momento, também
teve espaço para dinossauros. E o Yes fez os “coroas do rock” delirarem ao
chegarem com a turnê do disco 90125, com o megahit “Owner of a Lonely Heart”.
* Def Leppard (lembra?) tocaria no primeiro Rock in Rio, mas desistiu
da apresentação após o acidente envolvendo o baterista Rick Allen, que acabou tendo
o braço esquerdo amputado. Às pressas, David Coverdale remontou sua banda e
levou o Whitesnake para o Rio de Janeiro.
* Aliás, falando em Whitesnake, eles contrataram um coreógrafo para...
os pulinhos que eles deram no palco. Cada coisa...
* E para fechar: David Coverdale e companhia não tomaram uma cervejinha
sequer. Nada de álcool. Contrataram também um personal trainner para a banda.
Afinal, saúde era o que interessava.
* Não sabemos se era uma questão de como a publicidade era feita na
época, ou se foi um vacilo mesmo. O fato é que na propaganda na TV do primeiro
Rock in Rio, ainda em 1984, Queen, Yes, Ozzy, as grandes atrações do festival,
estão lá no final da propaganda. Até o Kid Abelha é anunciado antes. Rá!
* Uma prova de que Ney Matogrosso tem é muita personalidade: para uma
plateia totalmente rock n´roll, num festival que era novidade, ele foi escalado
para ser a primeira atração do primeiro dia. E subiu ao palco com uma tanga de
leopardo e penas coloridas na cabeça. Um luxo, claro.
* Essa é demais: do livro “Metendo o Pé na Lama”, do diretor de arte
Cid Castro, vem a história de que Nostradamus havia previsto uma tragédia num
festival na América do Sul, em 1985. Claro que a produção contratou um
astrólogo, que fez o mapa astral do evento e deixou todos, posteriormente,
despreocupados.
* Para aterrar o terreno da Cidade do Rock, que era praticamente um
pântano, nos anos 1980, foram necessários nada mais, nada menos do que 55 mil
caminhões de terra.
Fonte MSN
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