quinta-feira, 7 de junho de 2012

Influencias da Omega Black


História do RPM

O RPM (Revoluções por Minuto) é o grupo do rock brasileiro surgido em 1985, tendo sido um dos mais populares do país nos anos de 1986 e 1987. Foi um dos grupos mais bem sucedidos da história da música brasileira. Na segunda metade dos anos 80, conseguiram bater todos os recordes de vendagens da industria fonográfica brasileira. Seus criadores tinham um forte embasamento cultural e musical, o que foi fator determinante no tiro certo para o sucesso.

No mês de maio chega às lojas Revoluções Por Minuto, no vácuo de um país ainda perplexo com a morte de Tancredo Neves. O misto de paixão platônica e pretensa declaração de amor de Olhar 43 emplaca nas rádios e abre caminho para que outras faixas, mais politizadas e/ou conceituais, façam o mesmo. As faixas do disco tratam também de temas como política internacional e transformações sócio-econômicas. Um elemento estranho são os climas soturnos dos arranjos de Luiz Schiavon – herança dos tempos londrinos do baixista, que viu o pós-punk britânico. O sucesso do álbum é tanto que o RPM emplaca rapidamente uma seqüência de hits no rádio (oito entre as onze faixas do álbum) e chega à marca de 100 mil LPs vendidos (disco de ouro). Revoluções por Minuto chegou a vender 300 mil cópias.

Faixas do disco: Rádio pirata / Olhar 43 / A cruz e a espada / Estação no inferno / A fúria do sexo frágil contra o dragão da maldade / Louras geladas / Liberdade-Guerra Fria / Sob a luz do sol / Juvenília / Presse vício / Revoluções por minuto

O grupo retomou as atividades em 1988, com o álbum RPM (mais conhecido como Quatro coiotes), que saiu com uma tiragem inicial de 250 mil cópias. Na gravadora, o RPM ainda tinha destaque, pois chegara a empatar com Roberto Carlos em termos de vendagem, ainda a maior fonte de receita da mesma. Houve uma grande divulgação na época: em algumas rádios o disco chegou a ser executado por inteiro em sua programação.

Separados há mais de seis meses, a banda figurava aparentemente mais amadurecida, com um disco basicamente com base na percussão (do brasileiro Paulinho da Costa, radicado nos EUA há mais de 10 anos). Gravado entre novembro/87 a fevereiro/88, nos estúdios da Sigla em São Paulo e Light House, em Los Angeles, onde também foi mixado no sistema digital, com corte e masterização de profissionais dos mais competentes (Bernie Grundman Mastering), o RPM reúne nas dez faixas deste LP de retorno participações ilustres - como dos americanos Larry Williams e Dan Higins, nos sax; Jerry Hey, Gary Grant e Lanny Hall em trumpetes e, nas vozes, a competência de Siedah Garreth, Phyllips St. James e Maxi Anderson - o que se pode sentir especialmente em Partners. Apesar de tudo, o som é estritamente alto, com o instrumental sobrepondo-se as letras (todas, exceto Ponto de Fuga, de Paulo Ricardo). Não faltou erotismo como em A Dália Negra ou até uma pitada social em O teu futuro espelha essa grandeza, com solo de cuíca e a participação pagodeira de Bezerra da Silva para uma letra que fala em poluição de praias, crianças abandonadas. Vendeu as 250 mil cópias, mas para os padrões do RPM, era o fracasso. Novamente o grupo se rompe.

Não se sabe a ocasião, mas o grupo ainda viria a realizar a regravação de A página do relâmpago elétrico de Ronaldo Bastos, em 1989.

Faixas do disco: Quatro coiotes / A dália negra / Um caso de amor assim / Ponto de fuga / Partners / A estratégia do caos / Sete mares / Quarto poder / O teu futuro espelha esta grandeza / Show it to me

Depois de muito som rolado e quatro anos passados, a banda anuncia o lançamento de uma caixa com os 3 primeiros albuns da banda e mais um CD com remixes, covers e faixas não lançadas, junto com um DVD com o show do disco Rádio Pirata - Ao Vivo, de 1986. Enquanto todos esperam o lançamento oficial, Paulo Ricardo, Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo (P.A.) Pagni já andam tocando juntos. Assim, inicia-se uma provavel volta da banda e o recomeço das revoluções por minuto...
Em 2001, os quatro músicos do RPM se encontraram novamente para ensaiar, sem maiores pretensões, os antigos sucessos. Percebendo o entrosamento perfeito e a vontade de todos de estarem juntos novamente nos palcos, deram início ao retorno do RPM, inclusive com o retorno do empresário Manoel Poladian, considerado o "quinto coiote".
Em 2001 é lançado o single "Vida Real", um cover da música "Leef" do Holandês Han van Eijk, o tema oficial da primeira edição do mundo do reality show Big Brother, que foi escolhido como tema de abertura da edição brasileira do mesmo.
A banda voltou à mídia com o CD e DVD MTV RPM 2002, gravado no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, nos dias 26 e 27 de março de 2002. Além dos grandes sucessos, a banda apresenta canções inéditas, como Carbono 14, Rainha, Vem Pra Mim e Onde Está o Meu Amor (gravada em estúdio e incluída na trilha sonora da novela Esperança, da (Rede Globo). Destacam-se também as participações do músico pernambucano Otto, no instrumental Naja (incluído apenas no DVD); de Roberto Frejat, do Barão Vermelho, na regravação de Exagerado, sucesso de Cazuza; e a participação virtual de Renato Russo na canção A Cruz e a Espada. O CD vendeu mais de 300.000 mil cópias, obtendo o disco de platina.
Em 2003, novamente com a MTV, participaram do projeto Luau MTV.
O grupo, com o sucesso do projeto da MTV, começou então uma nova turnê por todo o Brasil, que não durou muito tempo. Especulações dizem que a banda se separou após os outros integrantes descobrirem que Paulo Ricardo havia registrado todos os direitos em seu nome, iniciando uma disputa judicial pela marca RPM. Outros dizem que houve divergências quanto à sonoridade da banda.
Ainda nessa época seria lançado um novo CD do RPM, porém, com as divergências quanto a banda, o projeto foi abandonado.
Luiz Schiavon e Fernando Deluqui, juntamente com André Lazzarotto, lancaram o álbum LS&D (Viagem na Realidade) (2000 cópias foram lançadas). A música "Madrigal", que foi tema de abertura da telenovela Cabocla, foi bem executada.
Paulo Ricardo e o baterista Paulo P.A. Pagni formaram a banda PR.5. Mesmo com o fracasso do cd Zum Zum, Paulo Ricardo lançou a música Eu Quero Te Levar.
Paulo Ricardo lançou em 2006 o CD e DVD Acoustic Live, com covers de clássicos internacionais, como "Beautiful Girl" (INXS) e "Love Me Tender" (Elvis Presley). Nesse mesmo ano, no segundo semestre Paulo Ricardo, P.A e Luiz Schiavon tocaram juntos no programa Domingão do Faustão, um encontro memorável que relembrou grandes sucessos da banda RPM.
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Um comentário:

  1. Não sou nenhum fã fervoroso. No entanto, gostei de lê a história da banda RPM. Me levou a anos dourados.
    Parabéns!

    Prof. Hamilton Alves

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