sexta-feira, 31 de maio de 2013

CPM 22



Cpm22
CPM 22 é uma banda de hardcore melódico formada nos anos 90. A formação atual da banda é: Badauí (vocalista), Wally (guitarrista), Fernando (baixista) e Japinha (baterista).

A banda coleciona hits que a colocaram como uma das principais bandas brasileiras de rock da atualidade. Entre as músicas de mais sucesso da banda merecem destaque Regina Let's Go, Um Minuto Para o Fim Do Mundo, Tarde de Outubro, Dias Atrás, Não Sei Viver Sem Ter Você, Irreversível, entre outras.

A banda tem cinco discos de estúdio: A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum, CPM 22, Chegou A Hora De Recomeçar, Felicidade Instantânea e Cidade Cinza.

Sobre o mais recente trabalho da banda, Cidade Cinza: 


"Cidade Cinza" é o bom e velho CPM 22 de sempre e mais, duas faixas que fogem do estilo original da banda mas que não deixam nada a desejar, pelo contrário, acrescentam e mostram a bagagem acumulada nos últimos dez anos de estrada. 
Mantendo a parceria com os produtores musicais Rick Bonadio, Rodrigo Castanho e Paulo Anhaia, é o primeiro disco de inéditas e de estúdio com a formação atual: Fernando Badauí (voz), Eduardo Wally (guitarra e backing vocal), Luciano Garcia (guitarra), Ricardo Japinha (bateria) e Fernando Sanches (baixo).
São doze músicas em trinta e poucos minutos, instrumental gravado ao vivo, as cordas com afinação mais baixa e... putz, o resultado ficou foda!!! Sabe aquele disco que cabe inteiro de um lado de uma fitinha K7? É isso. Disco bom é assim. De Bad Religion a NOFX, passando por Rancid e Face To Face, cada faixa deixa bem claro que essa é a escola do CPM22, o tipo de som que a banda sempre ouviu. 
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Estranho No Espelho" abre o CD, melodia triste com dedilhados e guitarraria monstro, mas bem melancólica. 
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Nossa Música" é mais alegrota, cavalgadas de guitarra a la Shelter e bateria acelerada. Destaque pro refrão que gruda no ato.
Com (des) harmonias diferentes, quase um outro tipo de choradeira numa pegada Descendents é a terceira faixa "
Ano Que Vem Talvez". 
Mas por que ficar sempre citando o nome de alguma banda gringa? Bem, uma coisa é influência, outra é cópia. O CPM22 põe o coração neste disco como sempre fez, só que desta vez, muito mais experientes, sólidos e maduros.
Tanto nas composições como na execução e na gravação.
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Escolhas, Provas E Promessas" é paulada, melódica, tipo Swingin Utters. Ao contrário do que os fãs estão acostumados a ouvir, "Tempestade de Facas" tem uma introdução com um puta som de baixo, é tenso, beirando o Punk SP antigo só que bem gravado.
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1000 Motivos" é CPM22 puro, bateria rápida com quebradas no meio da música.
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Depois de Horas" hardcore melódico dos bons, por mais que o termo tenha perdido o significado dá pra entender perfeitamente ao ouvir este petardo.

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Mais Rápido Que As Lágrimas" punk rock romântico, "Reais Amigos" e "Tempo" hardcore americano do jeitinho que o pai ensinou. 
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Maldita Herança" é uma porradaria nervosa com uma parte metal, mais uma vez a banda flertando com outros estilos.
E por última ela, que leva o nome do disco, "
Cidade Cinza", música linda, um hino imediato. Vocal meio falado naquela onda Rancid, uma homenagem a cidade hardcore. Cinza. 
A ordem das músicas no disco, a duração perfeita do álbum, gravação impecável e a sutil diferença entre as canções (vez ou outra não tão sutil) fazem de "
Cidade Cinza", na minha opinião, o melhor disco do CPM 22. Divirtam-se, é garantia garantida.
 

FONTE:VAGALUME



quinta-feira, 30 de maio de 2013

IRA!



IRA! 
No final dos anos 70, no outono da ditadura militar, Edgard Scandurra, fascinado pelo Punk Rock e, em busca desse som, ia a shows na periferia da cidade, para trocar informações com o pessoal. Foi então que Edgard e seu amigo Dino resolveram montar uma banda que tocasse Punk, sem esquecer de Led Zeppelin e Jimi Hendrix. Nascia aí o Suburbio. 
Nessa época, Edgard estudava no Colégio Brasílio Machado, onde volta e meia topava com um sujeito esquisito, de apelido Nasi. Mesmo sem conhecê-lo, Edgard sentia simpatia pelo modo com que ele se vestia, e num desses encontros os dois acabaram se conhecendo, e ficando amigos. 
Mais tarde, Edgard chamou o Nasi para participar do Suburbio, no festival interno do colégio Objetivo. Nessa época, o grande hit do Suburbio era Pobre Paulista, que mais tarde viraria um dos grandes hits do Ira!. 
Em 1980, Edgard foi convocado para servir o exército, e foi lá onde Edgard iria compor N.B. (Núcleo Base), que por sua vez também viraria um grande hit do Ira! , um ano depois (em 1981), Nasi chamaria o amigo Edgard para tocar num show na PUC e ali surgiria o Ira, ainda sem exclamação, e com nome inspirado no Exército Republicano Irlandês. Completavam a formação o baterista Fabio Scatone, e o baixista Adilson. 
Dois anos se passaram até que o produtor Pena Schimidt descobriu a banda, nessa época contando com Charles Gavin na bateria (mais tarde baterista dos Titãs) e Dino (velho companheiro do Subúrbio) no contrabaixo, e os levou até a gravadora Warner, onde o Ira gravaria seu primeiro compacto. O compacto contava com as músicas Gritos na Multidão e Pobre Paulista. 

Em março de 1985, após trocar Dino por Ricardo Gaspa, e Charles Gavin pelo ex-titã André Jung, o Ira!, com ponto de exclamação, gravaria seu primeiro LP; "
Mudança de Comportamento". O disco contava com 11 faixas, entre elas N.B. (Núcleo Base), Ninguém precisa de guerra, Longe de Tudo e Ninguém entende um mod. 

No ano seguinte, com maior prestígio dentro e fora da gravadora, a banda lançaria seu segundo LP Vivendo e Não Aprendendo. O disco, lançado em Setembro, era sem dúvida uma obra prima. Vivendo e Não Aprendendo trazia grandes hits como Envelheço na Cidade, Vitrine Viva, Pobre Paulista e Gritos na Multidão, sendo as duas últimas gravadas ao vivo na Broadway em São Paulo. 

O estouro do grupo se consolidou quando a música Flores em Você entrou na trilha sonora da novela "O Outro" da rede Globo. O disco chegaria a marca de 200 mil cópias vendidas. O grupo era aclamado pela mídia, e Edgard Scandurra, merecidamente escolhido pela revista Bizz como o melhor guitarrista brasileiro. Edgard, um canhoto sui generis por não inverter as cordas da guitarra, tocava com grande velocidade e perícia a ponto de impressionar todos seus companheiros da era do BRock. 

Quatro meses depois, a banda ressurgiria com o lançamento do álbum "Psicoacústica", que contava com um instrumental afiadíssimo. Dentre as oito longas faixas estavam a balada Rubro Zorro, Manhãs de Domingo, Farto de Rock n'Roll, e um rap de roda Advogado do Diabo. O disco se tornaria a obra "cult" do Ira!. 

No caminho para o quarto disco, Edgard Scandurra gravou um disco solo chamado "Amigos Invisíveis", onde tocava todos os instrumentos. O próximo disco do Ira!, chamado "
Clandestino", trazia fortes influências do Cinema Novo que produziria bons momentos como Nasci em 62, Melissa (com a participação especial de Paulo-Bandido da Luz Vermelha-Villaça), Cabeças Quentes e Consciencia Limpa. 

Um surto de renovação e criatividade resultaria no disco "Meninos da Rua Paulo". O entusiasmo da banda ao cantar versos de Raul Seixas para Lucy in the Sky with Diamonds, de Lennon e McCartney, com o título em português de Você Ainda Pode Sonhar era um dos grandes momentos do disco. 

Em 1994, o grupo lançou o sexto disco "Música Calma para Pessoas Nervosas", obra que viria encerrar um ciclo do Ira! junto à Warner . Esse disco, autoproduzido pelo grupo, teve como destaque a música Arrastão. 

Em 1995, já em outra gravadora (a Paradoxx), o grupo lançou o disco "7" que contava com uma faixa em CD-ROM, e grandes composições como Você não serve pra mim, e Assim que me querem. Como faixa bônus, Nasci em 62, tirada de um show onde Nasi e Arnaldo Antunes detonam nos vocais. O álbum foi gravado logo após uma turnê de quatro shows no Japão que culminaram com uma apresentação antológica no Club Cittá, templo do Rock no Japão. 

No final de 96, Edgard lançou seu segundo disco solo "Benzina", mesclando o rock clássico, já presente no Ira!, com novas tendências musicais como o techno e o rave music, fazendo uma inteligente e inspirada fusão de sua herança rock com a música eletrônica. O disco foi produzido por Mitar Subotic, e conta com Andrei Ivanovic no baixo, Denis Seres na bateria, Marisol na voz e, é claro, Edgard na guitarra e voz. 

Em maio de 1998, o Ira! lança o ousado "
Você não sabe quem eu sou", álbum que incorpora algo da atitude criativa de "Psicoacústica" ao fazer do estúdio um laboratório para a criação de arranjos surpreendentes e inusitados, o disco viria receber o prêmio de "Melhor Produção de Rock" da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), além pelo país. 

Deixando a gravadora Paradoxx, o Ira! desenvolve o embrião do que viria a ser seu nono disco ao produzir um CD demo, baseado na interpretação de outros autores, que acabaria por conduzir o grupo para a Abril Music, atual gravadora da banda. 

Em novembro de 1999 o Ira! lança o aclamado "Isso É Amor", CD que rapidamente ganharia as rádios e o prestígio de crítica levando o Ira! a ser considerado pela APCA "O Melhor Grupo de Música Popular de 1999"! 

2000. A banda Ira! Lança o "Ao Vivo MTV" gravado no Memorial da América Latina, em comemoração aos vinte anos de uma invejável carreira de sucesso. No "track list" não faltam grandes clássicos como "
Tolices", "Envelheço na Cidade", "É Assim Que Me Querem" e "Flores em Você". 

Seguido desse grande sucesso de vendagem (cerca de 160.000 cópias em cd e mais de 21.000 em DVD), o Ira! Apresenta-se no Rock In Rio 03 para 250.000 pessoas, o recorde de público do Festival. Com certeza um dos momentos mais marcantes na carreira da banda e para os fãs que presenciaram. 

"
Entre Seus Rins" é o título do último lançamento do Ira! em 2001. Apenas com músicas inéditas, este cd mostra um Ira! cada vez mais maduro, porém, sem perder o ar juvenil e reflexivo da banda. A Faixa "Um Homem Só" é a prova da criatividade e trajetória desses músicos, pois traz em uma só música diversos elementos que vão do flamenco ao Rock psicodélico. 


FONTE: VAGLUME


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